Aeronáutica encontra destroços que podem ser do Airbus
O Comando da Aeronáutica informou ter encontrado destroços em alto mar, como poltronas, objetos brancos e manchas de querosene, que podem ser do Airbus 330-200 que desapareceu no trajeto entre o Rio de Janeiro e Paris. Ainda segundo a Aeronáutica, ainda não é possível afirmar que os destroços são do Airbus. "Precisamos encontrar alguma peça que identifique a aeronave, como um número de série", disse o coronel Jorge Amaral, do Departamento de Comunicação Social. De acordo com Amaral, o trabalho de resgate deverá começar assim que for confirmada a ligação dos destroços com o Airbus. Dez aeronaves foram colocadas à disposição para esse trabalho. Os primeiros indícios de destroços foram captados pelo radar de uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) à 1h00 (horário de Brasília), a cerca de 650 quilômetros de Fernando de Noronha. Com o sinal, a FAB decidiu enviar uma outra aeronave ao ponto indicado, que fez o reconhecimento visual das peças em alto mar, por volta das 06h49. O ponto coincide com a região de onde a aeronave teria enviado um sinal automático à companhia aérea, indicando uma pane eletrônica. Sobre a possibilidade de sobreviventes, o coronel da Aeronáutica disse que ainda não tinha essa informação. O voo AF 447, com 228 pessoas de 32 nacionalidades à bordo desapareceu dos radares na segunda-feira. A sua última mensagem de rádio foi por volta das 02h00 GMT de segunda-feira (23h00 de domingo, hora de Brasília), quando o piloto disse que estava entrando em área de turbulência, segundo a imprensa francesa. Cerca de dez sinais de problemas elétricos foram enviados automaticamente do avião antes que ele desapareceu quando sobrevoava o Oceano Atlântico. A maioria dos passageiros era de brasileiros e franceses e foram instalados centros de informações para familiares e amigos nos aeroportos Charles de Gaulle, em Paris, e Tom Jobim, no Rio de Janeiro.
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