quinta-feira, 24 de abril de 2008

RECORDE Nº 535. MAIS UM RECORDE PARA LULA.


Desemprego recua para 8,6% em março

No mesmo mês de 2007, taxa havia ficado em 10,1%.Percentual de trabalhadores com carteira assinada é recorde, aponta IBGE.

A taxa de desemprego brasileira recuou em março, para 8,6%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em março de 2007, a taxa havia ficado em 10,1%. Na comparação com o mês anterior (8,7%), houve estabilidade no indicador.

Na comparação mensal, a taxa de desemprego não registrou movimentação em nenhuma das regiões pesquisadas. Em relação a março do ano passado, houve queda nas regiões metropolitanas de Recife (2,3 pontos percentuais), Belo Horizonte (1,4 ponto percentual), São Paulo (2,1 pontos percentuais) e Porto Alegre (1,3 ponto percentual). A população ocupada ficou praticamente estável em relação fevereiro, com 122 mil pessoas a menos (-0,6%). Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve crescimento de 2,5%, ou mais 713 mil pessoas.

Carteira assinada é recorde


O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado manteve-se estável em relação a fevereiro e cresceu 8,7% (mais 749 mil postos de trabalho com carteira assinada) em relação a março de 2007. O contingente de desocupados (2,0 milhões) manteve-se estável frente a fevereiro, mas reduziu-se em 14,1% (menos 328 mil pessoas) em relação a março de 2007.



O porcentual de trabalhadores com carteira assinada no total de ocupados nas seis regiões do Brasil, no entanto, chegou a 43,9% em março de 2008, segundo o gerente da pesquisa mensal de emprego IBGE, Cimar Azeredo. A taxa é superior à registrada em março do ano passado, quando ficou em 41,8%, e ainda maior que a do início da série, em março de 2002, de 40,8%.

Segundo Azeredo, somando também os militares e os funcionários públicos ao contingente de trabalhadores com carteira, ou seja, reunindo todos os trabalhadores considerados formais entre os ocupados nas seis regiões, o porcentual chegou a 51,6% em março de 2008, o maior porcentual da série histórica. "Em termos de trabalho registrado, formal, é o maior porcentual até hoje", disse. Em março de 2002, esse porcentual era de 48,1%.



De acordo com Azeredo, a formalidade maior no mercado de trabalho responde a um processo gradativo de recuperação. "É uma evolução, uma recuperação sustentada do mercado de trabalho, que vem ocorrendo gradativamente. Ainda que o Brasil tenha taxas de desemprego ainda elevadas, há um processo de recuperação que vem se sustentando desde 2005, com uma mudança na estrutura do mercado, resultando da queda no número de desocupados, aumento da ocupação, maior fiscalização", disse.

Os homens representavam, em março de 2008, 55,9% da população ocupada, enquanto as mulheres, 44,1%. A população de 25 a 49 anos representava 63,3% do total de ocupados. O percentual de pessoas ocupadas com 11 anos ou mais de estudo era de 55,3%.



Rendimento médio


O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.188,90) caiu 0,6% na comparação mensal e cresceu 2,0% em relação a março de 2007. O rendimento médio real domiciliar per capita (R$ 769,38) cresceu no mês (0,8%) e no ano (4,6%). A massa de rendimento real habitual dos ocupados (R$ 25,5 bilhões) cresceu 0,5% no mês e 6,3% no ano.

Em relação ao mês anterior, houve quedas em Recife (-4,3%), Salvador (-3,1%) e São Paulo (-1,9%), altas em Belo Horizonte (-3,1%) e Rio de Janeiro (-1,6%), e estabilidade em Porto Alegre. Na comparação anual, altas em Salvador (5,8%), Belo Horizonte (8,2%), Rio de Janeiro (0,4%), São Paulo (0,8%) e Porto Alegre (5,6%). Houve queda no rendimento em Recife (0,9%).



Os sucessivos aumentos no rendimento médio real da população ocupada nas seis principais regiões metropolitanas ocorrido nos últimos anos não foi suficiente, ainda, para recuperar as perdas ocorridas entre o segundo semestre de 2002 e o terceiro trimestre de 2004. Em março de 2002, o rendimento médio apurado era de R$ 1.218,00.



Azeredo explicou que "quando há um processo de recessão, como o ocorrido em 2003, a recuperação depois é muito demorada. Houve um processo de recomposição da renda, mas ainda não podemos dizer que, desde o início das perdas, houve ganhos efetivos (na renda)".

Segundo ele, o recuo na indústria consistiu no principal impacto de queda para a média da renda nas seis regiões no mês passado. Na comparação com março de 2007, o rendimento médio dos ocupados nas seis regiões aumentou 2%.

1 comentários:

Anônimo 24 de abril de 2008 às 16:54  

Acabo de enviar código do banner no email ptpetrolina@hotmail.com.
Confere lá!
SWaudações ptsitas,
Guina - Tribuna Petista

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