RECORDE Nº 502.MAIS UM RECORDE PARA LULA.Empregos formais batem recorde em janeiro com 142 mil vagas criadas
Segundo o Ministério do Trabalho, houve crescimento de 35,5% frente a janeiro de 2007.Carnaval, PAC e economia aquecida ajudaram a criação de empregos em janeiro, diz Lupi.
Informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgadas nesta terça-feira (19) pelo Ministério do Trabalho mostram a criação de 142,9 mil empregos com carteira assinada em janeiro deste ano, o que representa um aumento de 35,5% em relação a igual período de 2007 (105,4 mil vagas abertas).
Segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o número de vagas abertas no mês passado representa recorde histórico para meses de janeiro. Ele avaliou que o carnaval, com impacto em hotelaria e restaurantes, entre outros, assim como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ajudaram na criação de emrpegos formais em janeiro deste ano.
No setor de Serviços, influenciado pelo carnaval, foram criadas 49 mil vagas em janeiro deste ano, com elevação de 3,72% frente a igual período do ano passado (47,3 mil empregos formais). Já o setor de construção civil, que, segundo Lupi, sofre impacto do PAC e da maior oferta de financiamentos habitacionais, criou 38,6 mil empregos formais em janeiro deste ano, com crescimento de 230% sobre o mesmo período do ano passado, quando foram abertas 11,7 mil vagas.
Segundo o Ministério do Trabalho, foram criadas 59 mil vagas com carteira assinada pela indústria de transformação em janeiro deste ano, com elevação expressiva de 50% frente ao mesmo mês do ano passado (39,1 mil empregos). "A economia e a demanda continuam fortes. Isso mostra a força da economia inteira e sua pujança", disse ele.
Entretanto, nem todos os setores apresentaram desempenho positivo no último mês. Segundo o Ministério do Trabalho, o setor de comércio, por exemplo, teve mais demissões do que contratações, no montante de 14,1 mil vagas. Este número é, inclusive, pior do que janeiro de 2007, quando houve retração de 9,8 mil empregos. "Isso já era esperado porque as contratações foram muito fortes em setembro, outubro e novembro", disse Lupi.
Perspectivas
O ministro do Trabalho manteve o discurso de que a economia brasileira apresentará crescimento superior a 6% neste ano. Para ele, isso gerará a criação de 1,8 milhão de empregos formais, o que seria novo recorde histórico. O recorde atual foi registrado em 2007, com a criação de 1,61 milhão de vagas.
"O Brasil está em um momento muito bom, apesar da crise internacional. A inflação está em queda mesmo com a demanda aquecida. O mês de fevereiro vai bater novo recorde de empregos formais", disse Lupi a jornalistas. Admitiu, porém, que pode haver problemas de descasamento entre oferta e demanda, o que poderia gerar inflação. "O grande desafio é que a indústria de transformação consiga suprir a demanda", disse ele.
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Segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o número de vagas abertas no mês passado representa recorde histórico para meses de janeiro. Ele avaliou que o carnaval, com impacto em hotelaria e restaurantes, entre outros, assim como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ajudaram na criação de emrpegos formais em janeiro deste ano.
No setor de Serviços, influenciado pelo carnaval, foram criadas 49 mil vagas em janeiro deste ano, com elevação de 3,72% frente a igual período do ano passado (47,3 mil empregos formais). Já o setor de construção civil, que, segundo Lupi, sofre impacto do PAC e da maior oferta de financiamentos habitacionais, criou 38,6 mil empregos formais em janeiro deste ano, com crescimento de 230% sobre o mesmo período do ano passado, quando foram abertas 11,7 mil vagas.
Segundo o Ministério do Trabalho, foram criadas 59 mil vagas com carteira assinada pela indústria de transformação em janeiro deste ano, com elevação expressiva de 50% frente ao mesmo mês do ano passado (39,1 mil empregos). "A economia e a demanda continuam fortes. Isso mostra a força da economia inteira e sua pujança", disse ele.
Entretanto, nem todos os setores apresentaram desempenho positivo no último mês. Segundo o Ministério do Trabalho, o setor de comércio, por exemplo, teve mais demissões do que contratações, no montante de 14,1 mil vagas. Este número é, inclusive, pior do que janeiro de 2007, quando houve retração de 9,8 mil empregos. "Isso já era esperado porque as contratações foram muito fortes em setembro, outubro e novembro", disse Lupi.
Perspectivas
O ministro do Trabalho manteve o discurso de que a economia brasileira apresentará crescimento superior a 6% neste ano. Para ele, isso gerará a criação de 1,8 milhão de empregos formais, o que seria novo recorde histórico. O recorde atual foi registrado em 2007, com a criação de 1,61 milhão de vagas.
"O Brasil está em um momento muito bom, apesar da crise internacional. A inflação está em queda mesmo com a demanda aquecida. O mês de fevereiro vai bater novo recorde de empregos formais", disse Lupi a jornalistas. Admitiu, porém, que pode haver problemas de descasamento entre oferta e demanda, o que poderia gerar inflação. "O grande desafio é que a indústria de transformação consiga suprir a demanda", disse ele.
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