Justiça de Mônaco encerra audiência sobre extradição de Cacciola
Tarso Genro,TRAGA O HOMEM, SE ELE DER COM A LÍNGUA NOS DENTES O PSDB VIRA FUMAÇA.
Decisão sobre pedido brasileiro de extradição do ex-banqueiro sai esta semana.Ele é acusado de estar envolvido em esquema que causou prejuízo de R$ 1,5 bilhão.
O Tribunal de Apelações da Justiça de Mônaco encerrou nesta terça-feira (19) a última audiência sobre a extradição para o Brasil do ex-banqueiro Salvatore Cacciola, preso no principado desde setembro.
A decisão sobre a extradição deve sair até o fim desta semana. Caso Mônaco decida pela extradição, os advogados de defesa do ex-banqueiro já avisaram que vão recorrer.
Clique aqui para saber mais sobre o caso
Cacciola foi condenado no brasil por desvio de dinheiro do Banco Marka, e fugiu para a Itália quando estava em liberdade condicional.
A defesa questionou o mérito da condenação dele pela Justiça brasileira, alegando que não houve enriquecimento ilícito e que a operação considerada fraudulenta foi feita com aprovação do Banco Central,no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB)
Saiba mais
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» MP de Mônaco dá parecer favorável à extradição de Cacciola
Confiança
No início do ano, o ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou estar confiante na extradição de Cacciola. “Todos os canais da não extradição estão cobertos, estão obstruídos. Nós esperamos que haja extradição. Agora é uma decisão soberana, que compete exclusivamente ao Poder Judiciário de Mônaco", afirmou. Salvatore Cacciola estava foragido desde 2000, quando foi preso em Mônaco, pela Interpol, no dia 15 de setembro. Ele foi condenado a 13 anos de prisão pela Justiça brasileira em 2005 por gestão fraudulenta, corrupção passiva e peculato.
Cacciola só passou 37 dias na cadeia. Depois de um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-banqueiro fugiu para a Itália, de onde não foi extraditado por ter cidadania italiana. Agora, o governo tenta a extradição dele.
Entenda o caso
Cacciola se envolveu em um escândalo em janeiro de 1999, quando o real sofreu uma maxidesvalorização em relação ao dólar: o Banco Central elevou o teto da cotação do dólar de R$ 1,22 a R$ 1,32. Com muitas dívidas assumidas em dólar, Cacciola teria pedido ajuda ao então presidente do BC, Francisco Lopes, que vendeu dólares por um preço mais barato do que o do mercado. A operação resultou num prejuízo de R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos. Na época do episódio, Francisco Lopes alegou que o dinheiro foi emprestado ao Marka e ao FonteCindam para evitar uma crise que abalaria todo o sistema financeiro nacional. Em outubro de 2001, a Justiça determinou a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico e a indisponibilidade de bens de alguns dos envolvidos no caso: Salvatore Cacciola, Francisco Lopes, ex-diretores de BC Cláudio Mauch e Demósthenes Madureira de Pinho Neto e da a diretora de Fiscalização do BC, Tereza Grossi. Na mesma ocasião, Teresa foi afastada do cargo. Em 2005, a juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, condenou Francisco Lopes a dez anos de prisão por peculato - crime em que um funcionário público use o cargo para apropriar-se de dinheiro ou beneficiar outros ilegalmente. Na mesma sentença, foram condenados a ex-diretora do BC, Tereza Grossi a seis anos - e Cacciola.
A decisão sobre a extradição deve sair até o fim desta semana. Caso Mônaco decida pela extradição, os advogados de defesa do ex-banqueiro já avisaram que vão recorrer.
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Cacciola foi condenado no brasil por desvio de dinheiro do Banco Marka, e fugiu para a Itália quando estava em liberdade condicional.
A defesa questionou o mérito da condenação dele pela Justiça brasileira, alegando que não houve enriquecimento ilícito e que a operação considerada fraudulenta foi feita com aprovação do Banco Central,no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB)
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Confiança
No início do ano, o ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou estar confiante na extradição de Cacciola. “Todos os canais da não extradição estão cobertos, estão obstruídos. Nós esperamos que haja extradição. Agora é uma decisão soberana, que compete exclusivamente ao Poder Judiciário de Mônaco", afirmou. Salvatore Cacciola estava foragido desde 2000, quando foi preso em Mônaco, pela Interpol, no dia 15 de setembro. Ele foi condenado a 13 anos de prisão pela Justiça brasileira em 2005 por gestão fraudulenta, corrupção passiva e peculato.
Cacciola só passou 37 dias na cadeia. Depois de um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-banqueiro fugiu para a Itália, de onde não foi extraditado por ter cidadania italiana. Agora, o governo tenta a extradição dele.
Entenda o caso
Cacciola se envolveu em um escândalo em janeiro de 1999, quando o real sofreu uma maxidesvalorização em relação ao dólar: o Banco Central elevou o teto da cotação do dólar de R$ 1,22 a R$ 1,32. Com muitas dívidas assumidas em dólar, Cacciola teria pedido ajuda ao então presidente do BC, Francisco Lopes, que vendeu dólares por um preço mais barato do que o do mercado. A operação resultou num prejuízo de R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos. Na época do episódio, Francisco Lopes alegou que o dinheiro foi emprestado ao Marka e ao FonteCindam para evitar uma crise que abalaria todo o sistema financeiro nacional. Em outubro de 2001, a Justiça determinou a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico e a indisponibilidade de bens de alguns dos envolvidos no caso: Salvatore Cacciola, Francisco Lopes, ex-diretores de BC Cláudio Mauch e Demósthenes Madureira de Pinho Neto e da a diretora de Fiscalização do BC, Tereza Grossi. Na mesma ocasião, Teresa foi afastada do cargo. Em 2005, a juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, condenou Francisco Lopes a dez anos de prisão por peculato - crime em que um funcionário público use o cargo para apropriar-se de dinheiro ou beneficiar outros ilegalmente. Na mesma sentença, foram condenados a ex-diretora do BC, Tereza Grossi a seis anos - e Cacciola.








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