DO TIJOLAÇO 21/08/10
 O Estadão publica hoje uma matéria sobre a “mudança de estratégia”  da campanha de Serra.
O Estadão publica hoje uma matéria sobre a “mudança de estratégia”  da campanha de Serra.
Vem aí a tal “solução final”, a “arma secreta”  serrista?
Pouco provável, porque Dilma vai passando olimpicamente sobre os  factóides que a mídia está criando e, a esta altura, a credibilidade dos jornais  em matéria de sucessão presidencial está abaixo do zero.
Mas a boa reportagem de Julia Duailibi mostra a fragilidade e o  desespero que chegou ao tucanato. Segundo ela, o marqueteiro indiano Ravi Singh,  teria orientado a campanha a usar e-mails – espero que não spam – para se  comunicar “mais diretamente com o eleitor”.
O que era público agora, só por  cadastro.
“Na página da rede, saiu o conteúdo diário, com fotos, reportagens  sobre o dia do candidato e informações sobre a posição dele a respeito de  determinados temas. Por enquanto, o conteúdo será enviado para os eleitores  apenas por e-mail e pós-cadastro.”, publica o jornal.
Ficamos sabendo que o  tal “ataque” sofrido pelas páginas de Serra na internet era uma “parada técnica”  para acertar o novo esquema restrito de acesso á informação.
Eu boto as  barbas de molho. Para mim, o que vai haver é uma “trollagem” sem limites na  rede. Ontem falei dos e-mails  invadidos. Notei também a tentativa de entrada nos facebooks de pessoas  favoráveis a Dilma de “amigos” sem “amigos”, recém criados.
O Alckmin já  levou um puxão de orelhas e, ontem, botou o nome do Serra escrito em cinco  rápidas legendas e citado duas vezes pelo locutor. Um luxo, para quem tinha  citado Serra por dois segundos em todos os programas anteriores.
Mas se o  problema de Serra é guru, melhor é o Fernando Henrique, que ontem deu por falecido Serra e  acenou para Aécio.
A estratégia de Serra só pode ser a que, lucidamente,  apontou Janio de Freitas, na Folha de S. Paulo.
“O problema imediato de  Serra deixou de ter alvo federal e âmbito nacional para restringir-se aos  limites estaduais de São Paulo. Onde não estão localizadas as pretensões de sua  vida pública e nem sequer o candidato do PSDB precisa do seu apoio para liderar,  até agora, a corrida ao governo paulista.
A arena para uma batalha primordial  de Serra está em São Paulo, se considerada a hipótese mais plausível de que a  derrota para a Presidência, caso ocorra, não anule suas já longas ambições na  vida pública.”
São Paulo, como dissemos aqui no sábado, é a batalha de  Berlim.
E nela, é bom, lembrar, os nazistas perderam.













 
 

 


 
 

 
 
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