quinta-feira, 25 de março de 2010

Clipping do "Dia do Fico": governador fica no cargo até o fim e renuncia vaga ao Senado 25/03/10

Em coletiva, Wellington Dias anunciou que ficará no cargo e coordenará o processo eleitoral no Estado.

O governador Wellington Dias (PT) anunciou - às 14h35min - ao vivo na TV Cidade Verde, durante coletiva na residência oficial, que permanecerá no cargo até o final do mandato. Com essa decisão, o governador abre mão de disputar uma vaga no Senado Federal.


Ao lado da primeira-dama, Rejane Dias, o governador disse que a decisão agora de quem encabeçará a chapa do governo é exclusivamente dele.

“Depois de refletir e fazer com dona Rejane as orações, eu compreendi, graças a Deus, que era hora de tomar uma decisão. Toda essa discussão tinha a ver com uma posição que eu deveria tomar de ficar ou sair do governo. Eu tomei a decisão de modo muito tranquila, consciente, cabia a mim de tomar e tomei, livremente, a decisão de permanecer no mandato como governador”.


Segundo o governador a decisão foi bem recebida, mas admite que sofrer resistência.
“Eu sei que muitas vezes parece surpresa uma decisão como essa. E muitos, pela amizade, colocaram que era um absurdo, que eu tinha de tomar a decisão de ser candidato, que eu pudesse ser candidato de qualquer jeito. Eu seria egoísta se eu pudesse tomar uma decisão como essa sem levar em conta os interesses dos 3 milhões de habitantes”.

Ele voltou a afirmar que acredita no “time” e que agora é buscar um entendimento para o nome do candidato que una a base. “Várias pessoas apresentaram sugestões. Agora, tenho bastante tempo para escolher o candidato. O anúncio será nos próximos dias”.

A manhã foi de intensas negociações na residência oficial do governador. Dias fez o anúncio de ficar no cargo, após conversar com o PMDB, PT, PC do B, PDT, PR, e PTB.


De acordo com o governador a responsabilidade será toda dele.
“Cabia apenas a mim ter que decidir antes do dia 2. Foi um decisão pensada, refletida. Conversei com minha família, os lideres de partidos e com o presidente Lula”, disse acrescentando: “A decisão de quem encabeça é minha. Eu assumi essa responsabilidade. Sou eu que vou tomando a decisão e anunciarei nos próximos dias”.

Lula

Segundo o governador, o presidente Lula manifestou que seu desejo era que ele fosse candidato. “Comuniquei ao presidente Lula da minha decisão. Claro como os outros também ele colocou: Wellington gostaria de ver você no Senado, mas ele também fez questão de dizer: Wellington eu confio em você e a decisão que você tomar aí eu vou apoiar”.


Sem tom de mágoa, o governador disse que a decisão conta com o apoio dos 12 partidos que compõe a base.
“Repito aqui: eu saio desse momento ainda com mais carinho e respeito de todas as lideranças. Recebi de todas elas uma compreensão e apoio e é algo que aumenta a minha responsabilidade”.

Flash Yala Sena
yalasena@cidadeverde.com

Wellington sepulta critérios e assume coordenação da base



Por Rômulo Maia

Segurando a mão da primeira-dama, Wellington Dias caminhou rumo aos jornalistas. Eram 14h30 desta sexta-feira (19). O sorriso ao saudar os repórteres logo foi substituído por um semblante pesado, que transparecia cansaço. A voz rouca era a prova que as conversas com os aliados - que entraram e saíram da residência oficial ao longo de toda a manhã - foram longas.

Postado diante de gravadores e microfones, o governador do Estado transmitiu ao Piauí a decisão tão especulada há vários meses.

“Senti a necessidade de mais entendimentos, mais conversações. Depois de refletir, fazer minhas orações, eu compreendi que era hora de tomar uma decisão. Toda essa discussão de tempo era relacionada à minha decisão de ficar ou não no governo. Cabia a mim tomar e tomei livremente e espontaneamente”, justificou o governador antes de afirmar, com firmeza, que abriu mão da disputa a uma vaga no Senado e permanecerá no governo até o final do mandato.



Wellington provou que o velho jargão é ainda usual: na política do Piauí, nada é improvável. Ontem (18), tudo indicava que o candidato da base seria o vice-governador Wilson Martins (PSB). Antes disso, João Vicente Claudino (PTB) era tido como um nome certo para a disputa. Ficando no cargo, o governador muda as previsões e as regras do jogo agora são outras.

Os três critérios, tão repetidos nos últimos cinco meses, foram sepultados. Aceitação popular, trânsito livre entre os partidos e compatibilidade com o projeto de governo atual são critérios ainda relevantes. Contudo, não serão mais decisivos.

Wellington nunca foi tão enfático sobre o seu papel como líder e o peso da sua escolha.
“A decisão de quem encabeça [a chapa da base] é minha. Ao ficar no mandato e ficar na coordenação do processo assumo essa responsabilidade. Sou eu que vou, como comuniquei hoje, tomar essa decisão e anunciar nos próximos dias.”

A indicação do vice e dos nomes que disputarão o Senado é que serão submetidos a uma discussão mais aberta.
“Em relação ao restante composição da chapa dependerá de um entendimento maior de lideranças e partidos com quem vamos construir a chapa”, informou Dias.

Portal avança Piauí.

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