O QUE? COMO É?
Ministro do STJ diz que Arruda o procurou
Fernando Gonçalves afirma que, após receber processo da Caixa de Pandora, chefe da Casa Civil de Aécio também tentou contatá-lo
"Fiz a contragosto, não por prazer. Apesar de a imprensa gostar da decisão de prender, eu nunca fui de mandar prender", afirma ministro
ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA
LUCAS FERRAZ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Avesso a jornalistas e agora famoso pela prisão preventiva do governador José Roberto Arruda (DF), o ministro Fernando Gonçalves, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), disse que foi procurado por Arruda pessoalmente e pelo governo de Minas Gerais, por telefone, depois de receber o processo da Operação Caixa de Pandora, que estava em segredo de Justiça. "O processo era sigiloso, não sei como vazou", disse. "Devia ter mais coisa no ar do que avião", acrescentou à Folha ontem, citando o chefe da Casa Civil de Minas, Danilo de Castro, como autor do telefonema. Ouvido pela Folha, Castro disse que não se lembrava da ligação. Os advogados de Arruda não foram localizados. Gonçalves, que irá se aposentar em abril, quando completa 70 anos, vota em Brasília, afirma que magistrado não decide por clamor da opinião pública e que a prisão de Arruda não foi fácil: "Fiz a contragosto, não foi por prazer".
Fernando Gonçalves afirma que, após receber processo da Caixa de Pandora, chefe da Casa Civil de Aécio também tentou contatá-lo
"Fiz a contragosto, não por prazer. Apesar de a imprensa gostar da decisão de prender, eu nunca fui de mandar prender", afirma ministro
ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA
LUCAS FERRAZ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Avesso a jornalistas e agora famoso pela prisão preventiva do governador José Roberto Arruda (DF), o ministro Fernando Gonçalves, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), disse que foi procurado por Arruda pessoalmente e pelo governo de Minas Gerais, por telefone, depois de receber o processo da Operação Caixa de Pandora, que estava em segredo de Justiça. "O processo era sigiloso, não sei como vazou", disse. "Devia ter mais coisa no ar do que avião", acrescentou à Folha ontem, citando o chefe da Casa Civil de Minas, Danilo de Castro, como autor do telefonema. Ouvido pela Folha, Castro disse que não se lembrava da ligação. Os advogados de Arruda não foram localizados. Gonçalves, que irá se aposentar em abril, quando completa 70 anos, vota em Brasília, afirma que magistrado não decide por clamor da opinião pública e que a prisão de Arruda não foi fácil: "Fiz a contragosto, não foi por prazer".
0 comentários:
Postar um comentário