HOJE NA MÍDIA DA ELITE 24/08/09
A despesa não financeira da União, descontada das transferências a Estados e municípios, deu um salto de 2,44 pontos porcentuais do PIB na comparação de janeiro a julho de 2008 com o mesmo período de 2009, saindo de 15,89% para 18,34% do PIB. Entre janeiro e julho de 2003 e de 2008, a alta foi de 2,05 pontos porcentuais do PIB, de 13,84% para 15,89%.
Esses números foram calculados em nota técnica recém-concluída pelos economistas José Roberto Afonso e Samuel Pessôa, da assessoria econômica do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Desconfiados de que aquele resultado tivesse sido fortemente influenciado pelo mau desempenho do PIB nos primeiros sete meses de 2009, quando o crescimento foi praticamente zero, Afonso e Pessôa fizeram uma simulação com um crescimento real hipotético do PIB de 4,5% no período. Nesse caso, as despesas federais não financeiras teriam saltado 1,49 ponto porcentual do PIB, para 17,39% - ou 73% do avanço de 2,05 pontos ocorrido em cinco anos.
Para Afonso e Pessôa, a simulação comprova definitivamente que o governo Lula deu uma forte guinada na sua política de gastos em 2009, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos. Em termos absolutos, a despesa não financeira real (exceto transferências a Estados e municípios) cresceu R$ 39,5 bilhões entre os sete primeiros meses de 2008 e de 2009, de R$ 275,3 bilhões para R$ 314,8 bilhões, o que corresponde a 41% do aumento de R$ 95,1 bilhões entre janeiro e julho de 2003 e de 2008 - de R$ 180,2 bilhões para R$ 275,3 bilhões. Todos os valores estão atualizados para reais de julho de 2009. Leia +
Em seu programa semanal Café com o Presidente, Lula ressaltou que quer uma 'melhora substancial' na vida dos brasileiros. - Para que a gente possa, em um curto espaço de tempo, para de falar o nome favela e começar a falar bairro - acrescentou.
Ele comentou sua visita ao Acre, onde assinou documento para o início das primeiras 208 casas populares no estado, e ao Rio de Janeiro, onde entregou moradias e obras de saneamento. Para o presidente, a parceria com o governador Sérgio Cabral demonstra que é possível resolver o descaso a que as pessoas foram submetidas ao longo de décadas. Leia +
O clima entre juízes e procuradores já esquentou. A ideia é formar um movimento na tentativa de impedir algumas medidas do projeto, como as que, segundo o Ministério Público Eleitoral, inviabilizam investigações sobre financiamento de campanhas e liberam doações ocultas para partidos.
Um dos pontos da reforma permite que os partidos paguem dívidas de campanha de candidatos. Assim, depois da votação, as legendas ficariam livres para arrecadar mais verbas e sanar dívidas de candidatos, com o benefício de só divulgar a lista de doadores no ano seguinte ao pleito. Para o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio, Alberto Motta Moraes, a nova regra lembra a situação que resultou no escândalo do mensalão. Leia +
Esta semana será decisiva para o caso do mensalão: começam a ser ouvidas as testemunhas de defesa. Será um procedimento demorado. O ex-ministro José Dirceu, por exemplo, apresentou 40 testemunhas, a maioria autoridades, como o vice-presidente, José Alencar, e ministros de Estado, que têm prerrogativa de escolher data e local para depor. Os 39 acusados apostam na prescrição das penas a que estão sujeitos. Leia +
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