JOSÉ AGRIPINO É MAIS SUJO QUE PAU DE GALINHEIRO.
José Agripino não esperava ter de explicar doação da Camargo Corrêa ao DEM no RN
Uma das coisas que mais orgulha o senador José Agripino Maia é não estar respondendo a processos na Justiça. O líder do Democratas adora tocar uma espécie de "CD" nas entrevistas e nos palanques de campanha: o próprio discurso em que destaca ser um político de "mãos limpas".
Mas o mundo da política é perigoso. Costuma surpreender políticos experientes como José Agripino.
Ter o nome envolvido numa lista de políticos supostamente favorecidos por doações ilegais da Construtora Camargo Corrêa, no rastro da Operação Castelo de Areia realizada pela Polícia Federal, não é uma coisa agradável para um político do porte de Agripino, lider de um partido de oposição, orgulhoso de ter as "mãos limpas".
O senador do DEM admitiu que a Camargo Corrêa doou 300 mil reais ao partido no Rio Grande do Norte para as eleições municipais.
Os recursos foram doados legalmente, afirmou Agripino ao apresentar recibo que comprovaria a lisura da transação.
O líder do DEM desconfia da presteza da Polícia Federal em divulgar nomes de políticos que fazem oposição ao presidente Lula, como o dele e o do senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará.
"Não vem que não tem", avisa logo. "Quem não deve não teme", dispara.
Doação de construtora em campanha eleitoral sempre existiu e vai continuar existindo. Quem tem prestígio, como o senador José Agripino, sempre abre a mão e os bolsos de empresários, construtores e banqueiros. Basta ter influência em Brasília, sendo governo ou oposição.
E José Agripino exerce influência no Senado Federal. Fala-se que o líder do DEM é o queridinho da Febraban, a poderosa federação dos bancos.
Deve ser mesmo.
Receber doação de uma construtora do porte da Camargo Corrêa é sinal de muito prestígio político do senador potiguar.
O problema é que a Polícia Federal, por ordem da Justiça Federal, a pedido do Ministério Público Federal, prendeu 10 pessoas, entre elas quatro diretores da Camargo Corrêa, acusados de crimes financeiros, remessa de dinheiro ilegal para o exterior e doação ilegal de recursos para políticos, partidos e pagamento de propinas para funcionários do governo. São milhões de reais supostamente desviados e usados ilegalmente.
O nome de José Agripino surge em conversa dos diretores sobre o pagamento de 300 mil reais ao DEM.
Sem dúvida, esse é um baita problema para o senador potiguar que deseja renovar seu mandato em 2010 e tem voado em céu de brigadeiro desde as eleições municipais.
José Agripino terá de matar essa história no nascedouro para evitar a dúvida do eleitor desavisado e a maledicência do adversário.
Em tempos de caças às bruxas na política brasileira, não há nada mais incômodo do que ter a Polícia Federal e o Ministério Público nos calcanhares. Se a denúncia vira processo na Justiça, adeus sossego!
Mas o mundo da política é perigoso. Costuma surpreender políticos experientes como José Agripino.
Ter o nome envolvido numa lista de políticos supostamente favorecidos por doações ilegais da Construtora Camargo Corrêa, no rastro da Operação Castelo de Areia realizada pela Polícia Federal, não é uma coisa agradável para um político do porte de Agripino, lider de um partido de oposição, orgulhoso de ter as "mãos limpas".
O senador do DEM admitiu que a Camargo Corrêa doou 300 mil reais ao partido no Rio Grande do Norte para as eleições municipais.
Os recursos foram doados legalmente, afirmou Agripino ao apresentar recibo que comprovaria a lisura da transação.
O líder do DEM desconfia da presteza da Polícia Federal em divulgar nomes de políticos que fazem oposição ao presidente Lula, como o dele e o do senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará.
"Não vem que não tem", avisa logo. "Quem não deve não teme", dispara.
Doação de construtora em campanha eleitoral sempre existiu e vai continuar existindo. Quem tem prestígio, como o senador José Agripino, sempre abre a mão e os bolsos de empresários, construtores e banqueiros. Basta ter influência em Brasília, sendo governo ou oposição.
E José Agripino exerce influência no Senado Federal. Fala-se que o líder do DEM é o queridinho da Febraban, a poderosa federação dos bancos.
Deve ser mesmo.
Receber doação de uma construtora do porte da Camargo Corrêa é sinal de muito prestígio político do senador potiguar.
O problema é que a Polícia Federal, por ordem da Justiça Federal, a pedido do Ministério Público Federal, prendeu 10 pessoas, entre elas quatro diretores da Camargo Corrêa, acusados de crimes financeiros, remessa de dinheiro ilegal para o exterior e doação ilegal de recursos para políticos, partidos e pagamento de propinas para funcionários do governo. São milhões de reais supostamente desviados e usados ilegalmente.
O nome de José Agripino surge em conversa dos diretores sobre o pagamento de 300 mil reais ao DEM.
Sem dúvida, esse é um baita problema para o senador potiguar que deseja renovar seu mandato em 2010 e tem voado em céu de brigadeiro desde as eleições municipais.
José Agripino terá de matar essa história no nascedouro para evitar a dúvida do eleitor desavisado e a maledicência do adversário.
Em tempos de caças às bruxas na política brasileira, não há nada mais incômodo do que ter a Polícia Federal e o Ministério Público nos calcanhares. Se a denúncia vira processo na Justiça, adeus sossego!
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