quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

HOJE NA MÍDIA DA ELITE 05/02/09


MUDANDO DE FASE Crise interrompe ganho real em negociações trabalhistas A crise econômica deve encerrar o ciclo de ganhos reais crescentes obtidos pelos trabalhadores brasileiros desde 2004. É o que indica levantamento da Folha com alguns sindicatos que negociaram reajustes após novembro -quando os efeitos da crise começaram a ser sentidos de forma mais acentuada no Brasil- e projeções de especialistas.

De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos), há cinco anos a maioria das negociações entre empresários e trabalhadores teve reajustes acima da inflação. Em 2007, houve ganho real em quase 90% dos casos, o maior percentual desde 1996.

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MERCADO DE TRABALHO SP concentra 44% dos demitidos pela crise O Estado de São Paulo respondeu por 44% dos 654.946 empregos perdidos em dezembro no País. É uma perda maior que a participação do Estado na economia brasileira, calculada em 33,8%. Foram eliminados 285.532 empregos formais no Estado. Só a região metropolitana de São Paulo perdeu seis vezes mais vagas em relação a dezembro de 2007: foram 62.934 postos de trabalho a menos, em comparação com os 10.535 de dezembro de 2007. Todas as regiões do Estado sofreram forte aumento no desemprego. A segunda região mais atingida foi a de Campinas, que eliminou 46.734 empregos.
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ANTI-RECESSÃO País investe R$ 1 tri contra a crise O Brasil vai investir o equivalente a quase uma Argentina nos próximos três anos. Ao menos, no que depender do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que desde ontem passou a prever investimentos de R$ 1,1 trilhão – equivalente a US$ 561 bi (o PIB argentino é de U$ 585 bi). Do total, R$ 646 bilhões têm desembolso previsto para até 2010 e R$ 502,2 bilhões, para depois que o governo Lula tiver acabado.

Ontem, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, anunciou um acréscimo de R$ 142,1 bilhões para o financiamento das obras do programa previstas para até 2010. Com a inclusão de novas ações e investimentos, o montante passa a ser de R$ 646 bilhões. Depois de 2010, a previsão de gastos inclui R$ 313 bilhões a mais, passando dos R$ 189,2 bilhões iniciais para R$ 502,2 bilhões. Em 2007, quando o programa foi lançado, o governo previa gastar R$ 503,9 bilhões no período de 2007 a 2010.

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TURBINANDO O PAC Governo maquia PAC com obras antigas A dois anos da sucessão presidencial, o governo resolveu turbinar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciando um acréscimo de R$ 142,1 bilhões nos investimentos previstos até 2010 e mais R$ 502,2 bilhões após a gestão Lula. Só que ''maquiou'' o plano com a inclusão de obras antigas. Como mostra reportagem do Globo, boa parte da lista das chamadas "obras novas" são projetos em andamento - alguns já incluídos em balanços anteriores do PAC ou previstos no orçamento das estatais. É o caso, por exemplo, das obras de expansão da linha 1 do metrô do Rio de Janeiro e da exploração de petróleo na camada pré-sal, incluída no plano estratégico da Petrobras 2009/2013. Até o trem-bala que ligará Rio a São Paulo foi ''incluído'' como obra nova, mas o projeto já constava do último balanço do PAC, divulgado em setembro de 2008. Só que não tinha sido computado no orçamento total do programa.
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CPI DA PEDOFILIA Pará: conselheiro do TC acusado de pedofilia A CPI da Pedofilia no Senado investiga um terceiro grande escândalo no Pará. Desta vez, o envolvido é um conselheiro do Tribunal de Contas, mas sua identidade vem sendo mantida sob sigilo. Segundo o presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES), o suspeito é acusado de vários casos desde os tempos em que foi vereador e deputado. João Carlos, irmão da governadora Ana Júlia Carepa (PT), e o deputado estadual Luiz Sefer (DEM) também são acusados de abuso sexual contra crianças no Estado.
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BOLHA GLOBAL Programa de Aceleração da Candidata A apresentação do balanço oficial de dois anos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) — marcada pelo anúncio de R$ 502 bilhões em investimentos na área de infraestrutura a partir de 2011, 165% a mais do que o previsto inicialmente —serviu de palanque para a provável candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência da República. Seguindo roteiro traçado no Palácio do Planalto, Dilma e os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e Guido Mantega (Fazenda) reforçaram ontem dois discursos que pretendem usar na disputa eleitoral em 2010.
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