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Quarta-feira, 22 de Outubro de 2008
Bispo se equivoca em condenação a manifesto
Membro do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e bispo auxiliar de São Paulo, dom Pedro Luiz Stringhini também se equivoca. O bispo que me perdoe mas ele comete um erro, um grande equívoco ao condenar o manifesto de católicos pró-candidatura Marta Suplicy a prefeita da capital paulista. Dom Pedro Luiz leu ou entendeu errado. Esse manifesto de apoio a candidatura de Marta não está assinada por padres ou bispos e sim por católicos. Por integrantes de um fórum de católicos. Condená-lo pode parecer uma atitude partidária e eleitoral, pró-Gilberto Kassab, o demo-tucano candidato à reeleição no 2º turno de domingo próximo. Não tem sentido, nem fundamento sua preocupação e condenação ao manifesto, viu dom Pedro Luiz! Simplesmente porque ele não foi feito em nome da Igreja católica. Não é um documento oficial da Igreja, entende dom Pedro?
Para ficar registrado
A senadora Marina Silva, eleita pelo PT no Acre - Estado em que é uma espécie de símbolo e legenda - ministra do Meio Ambiente no governo do presidente Lula durante 6 anos, reitera que apóia o deputado Fernando Gabeira candidato de oposição do PV-PPS-PSDB-DEM a prefeito do Rio nesse 2º turno. É a segunda vez que a ministra-senadora torna público esse apoio - quer dizer, agora ela o reitera e vai a atos públicos da campanha de Gabeira. No Ministério do Meio Ambiente, Marina Silva enfrentou forte oposição, resistências diversas, vindas de áreas fortes e poderosas. Para enfrentá-las e para vencê-las sempre contou com o apoio do PT e de nossa militância. Nos piores momentos sempre teve a solidariedade e a força do partido a seu lado. Faço o registro tranqüilo. Nesse caso, o que afirmo ninguém pode me constestar. Nesse 2º turno no Rio o PT apóia o ex-deputado Eduardo Paes, candidato do PMDB e do governador Sérgio Cabral (PMDB) de cujo governo os petistas participam. O apoio do partido é oficial, decidido pelo seu comando, a partir e com o aval do presidente nacional, deputado Ricardo Berzoini (SP).
LUSTOSA DA COSTA COMENTA:
Mobilização - Se há mobilização da mídia brasileira em favor da desmoralização de inquérito da Polícia Federal é esta que tem o objetivo de facilitar a absolvição do megaguabiru Daniel Dantas pela Justiça, apesar da comprovação de crimes contra o sistema financeiro, feita na referida investigação. São ministros, senadores, deputados e jornalistas importantes que se conluiaram para pôr defeitos e pecados no inquérito e garantir vida boa ao acusado. É claro que sua unanimidade está garantida. Custou um dinheirão, mas vai sair.
Privatizar é preciso - Depois de 11 anos de governos tucanos, a Polícia paulista foi destruída para favorecer a privatização da segurança pública. Um delegado de Polícia recebe salário inicial de três mil reais. Isto ocorre para desestimular a carreira policial. Daí a greve que ora ocorre em S.Paulo que se acontecesse em governo do PT, levaria a imprensa a pedir o impeachment do governador ou sua prisão como autor de crime hediondo. Como o governante é generoso cliente tucano, José Serra, tudo se perdoa, desde a crise da segurança, a má condução do fim deste seqüestro sangrento até os escândalos dos buracos do metrô.
Algemas - A Justiça já decidiu. Só se algema preso pobre, preto ou prostituta. Nada de fazer isto com ladrões de colarinho branco.
Senador - A mídia brasileira deitou e rolou sobre a vida particular do então presidente do Senado, Renan Calheiros, porque, ele casado, fez filha numa repórter da “TV Globo”. Não teve limites nem freios. Lustosa é jornalista do Diário do Nordeste e reside em Brasília.
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