segunda-feira, 25 de agosto de 2008

RÉCORDE Nº 589.MAIS UM RECORDE PARA LULA.


Crédito bancário bate recorde em julho ao somar 37% do PIB, diz BC
Recorde anterior foi registrado em janeiro de 1995, com 36,8% do PIB.
O volume do crédito ofertado pelos bancos avançou 1,7% em julho deste ano, atingindo a marca de R$ 1,08 trilhão, ou 37% do PIB, informou nesta segunda-feira (25) o Banco Central. Segundo a instituição, o crédito bancário atingiu, com isso, o valor mais alto da série histórica, iniciada em junho de 1994, na proporção com o PIB - indicador considerado mais apropriado por especialistas. O recorde anterior, que é de 36,8% do PIB, havia sido registrado em janeiro de 1995.
Segundo informações do Banco Central, o crédito bancário subiu expressivos 32,7% nos doze meses até julho de 2008. A boa evolução do crédito ofertado pelos bancos acontece apesar da forte elevação dos juros bancários - consequência do aumento do IOF autorizado pelo governo no início de 2008 e das três elevações na taxa básica de juros, que subiram 1,75 ponto percentual neste ano, para 13% ao ano - os juros reais mais altos do mundo.
"Estamos observando um aumento bastante forte do crédito pessoa física e jurídica [empresas]. No caso das pessoas físicas, está relacionado com o leasing de veículos e, no caso das empresas, tem muito capital de giro. Temos um quadro de crescimento do crédito com juros em elevação", disse o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, notando que a subida dos juros básicos pela instituição não teve impacto, até o momento, no aumento do crédito ofertado pelos bancos.

Do volume total de crédito bancário de julho, de R$ 1,08 trilhão, R$ 778 bilhões foram concedidos com recursos livres, ou seja, que não têm destinação específica. Do volume total do crédito com recursos livres, R$ 408 bilhões estavam com empresas e R$ 369 bilhões com pessoas físicas. O BC informou que outros R$ 307 bilhões estavam no chamado "crédito direcionado" - habitação, empréstimos do BNDES ao setor produtivo, cooperativas, bancos e agências de fomento.
Expectativa
A expectativa do Banco Central, até o momento, é que o crédito bancário continue crescendo no resto deste ano. Em agosto, até o dia 13, o BC informou que está ocorrendo um aumento de 1,8% no volume do crédito bancário.
Para os próximos meses, porém, é esperada uma desaceleração. "A tendência é de desacelerar, mas não estamos falando de uma desaceleração profunda", disse Lopes, do BC. Mesmo com a desaceleração esperada, ele mantém a previsão de que o volume do crédito bancário atingirá a marca de, pelo menos, 40% do PIB em dezembro.
Apesar do aumento esperado no crédito, o volume ofertado pelos bancos, na proporção com o PIB, ainda estará abaixo de outros países, como Chile, México e Estados Unidos, que têm um volume de crédito bancário superior a 60% do PIB.
Comportamento do crédito em julho
Segundo o Banco Central, o crédito bancário, em julho, seguiu a "tendência expansionista" observada em junho, com destaque para financiamentos destinados às empresas, que mantiveram, de acordo com a instituição, o "desempenho favorável" registrado ao longo de 2008.
"No segmento das pessoas físicas, o incremento dos empréstimos contratados pelas famílias foi condicionado pela demanda das modalidades de crédito pessoal e arrendamento mercantil [leasing especialmente para a compra de veículos]", informou o BC em nota à imprensa.
Crédito com desconto em folha
O chamado "crédito consignado", ou seja, com desconto em folha de pagamento, continou crescendo em julho e ultrapassou a barreira dos R$ 73 bilhões. No acumulado de 2008, o crescimento foi de 13,8% e, em doze meses até julho, foi de 25,7%. A vantagem do crédito com desconto em folha é a taxa de juros, que é mais baixa do que outras modalidades. Em julho, a taxa do crédito consignado foi de 28,4% ao ano, contra a média de 53,6% do crédito pessoal para pessas físicas.

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