Vigilância Sanitária reprova 11 marcas de leite em PE


Segundo Apevisa, os produtos foram recolhidos na região metropolitana.Treze marcas passaram por avaliação. Empresas contestam resultados
Uma operação organizada pela Secretaria Estadual de Saúde, por meio da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), reprovou 11 de 13 marcas distribuídas no estado. Dez marcas foram reprovadas no teste de alcalinidade e outra, na rotulagem. A maioria das empresas contesta os testes realizados.
A fiscalização ocorreu para verificar a qualidade do leite longa vida integral do tipo UHT comercializado em Pernambuco. A Apevisa informa que as amostras foram analisadas pelo Laboratório Central de Pernambuco (Lacen).
Segundo a Apevisa, a coleta de amostras teve início no fim de 2007. Após testes de alcalinidade das cinzas, verificou-se que as marcas Parmalat (amostras de três lotes foram reprovadas), Valedourado (dois lotes reprovados), Lebom (dois lotes reprovados), Glória (dois lotes reprovados), Elegê (uma amostra aprovada e outra, reprovada), Manacá (uma amostra aprovada e outra, reprovada), Bom Gosto, Regina, Marajoara e Boa Vida apresentaram alcalinidade acima da permitida Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Ministério da Agricultura.
A Betânia passou no teste de alcalinidade das cinzas, mas não na rotulagem da bebida. As marcas Batavo e Total tiveram desempenho satisfatório em todos os testes. Ainda de acordo com a Apevisa, todos os produtos foram recolhidos na região metropolitana, especificamente no comércio de Recife e Olinda e as empresas podem apresentar contraprova.
Contestações
As marcas contestam os resultados verificados nos testes. Em nota, a empresa responsável pelas marcas Parmalat e a Glória afirma que discorda das informações divulgadas. “A empresa acredita que a Vigilância Sanitária pernambucana chegou a conclusões equivocadas”, diz a nota enviada ao G1. "Vale destacar que o próprio Mistério da Agricultura (...) aprovou em inspeções a qualidade dos leites Parmalat."A Lebom afirma desconhecimento em relação à ocorrência. “Não fomos comunicados oficialmente e não recebemos reclamações em nosso Serviço de Atendimento ao Cliente.” A Leites Manacá, que teve um lote aprovado e outro reprovado, também critica o parecer da Vigilância Sanitária de Pernambuco. “Não concordamos com o resultado encontrado, e solicitamos imediatamente à Agência de Vigilância a análise de contra-prova da amostra.” A Leites Bom Gosto afirma que tem laudo expedido pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF) do Ministério da Agricultura, que atesta a qualidade do seu produto. Por meio de nota, a empresa disse que não recebeu notificação oficial da Apevisa.
Por meio da assessoria de imprensa, a Elegê, que também teve uma amostra aprovada e outra reprovada, diz que precisa conhecer mais detalhes da forma como foram realizados os testes para prestar esclarecimentos aos consumidores.
As marcas Valedourado e Boa Vida também questionam o método aplicado para os testes. Procurados pelo G1, os responsáveis pelas marcas Marajoara e Regina não foram localizados.
Rotulagem
A empresa Betânia, que foi reprovada no teste da rotulagem, também divulgou nota à imprensa sobre o resultado do teste. “A rotulação das embalagens dos leites UHT da marca já foram modificadas, aguardando apenas a finalização do processo de impressão para serem lançadas no mercado.”
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A fiscalização ocorreu para verificar a qualidade do leite longa vida integral do tipo UHT comercializado em Pernambuco. A Apevisa informa que as amostras foram analisadas pelo Laboratório Central de Pernambuco (Lacen).
Segundo a Apevisa, a coleta de amostras teve início no fim de 2007. Após testes de alcalinidade das cinzas, verificou-se que as marcas Parmalat (amostras de três lotes foram reprovadas), Valedourado (dois lotes reprovados), Lebom (dois lotes reprovados), Glória (dois lotes reprovados), Elegê (uma amostra aprovada e outra, reprovada), Manacá (uma amostra aprovada e outra, reprovada), Bom Gosto, Regina, Marajoara e Boa Vida apresentaram alcalinidade acima da permitida Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Ministério da Agricultura.
A Betânia passou no teste de alcalinidade das cinzas, mas não na rotulagem da bebida. As marcas Batavo e Total tiveram desempenho satisfatório em todos os testes. Ainda de acordo com a Apevisa, todos os produtos foram recolhidos na região metropolitana, especificamente no comércio de Recife e Olinda e as empresas podem apresentar contraprova.
Contestações
As marcas contestam os resultados verificados nos testes. Em nota, a empresa responsável pelas marcas Parmalat e a Glória afirma que discorda das informações divulgadas. “A empresa acredita que a Vigilância Sanitária pernambucana chegou a conclusões equivocadas”, diz a nota enviada ao G1. "Vale destacar que o próprio Mistério da Agricultura (...) aprovou em inspeções a qualidade dos leites Parmalat."A Lebom afirma desconhecimento em relação à ocorrência. “Não fomos comunicados oficialmente e não recebemos reclamações em nosso Serviço de Atendimento ao Cliente.” A Leites Manacá, que teve um lote aprovado e outro reprovado, também critica o parecer da Vigilância Sanitária de Pernambuco. “Não concordamos com o resultado encontrado, e solicitamos imediatamente à Agência de Vigilância a análise de contra-prova da amostra.” A Leites Bom Gosto afirma que tem laudo expedido pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF) do Ministério da Agricultura, que atesta a qualidade do seu produto. Por meio de nota, a empresa disse que não recebeu notificação oficial da Apevisa.
Por meio da assessoria de imprensa, a Elegê, que também teve uma amostra aprovada e outra reprovada, diz que precisa conhecer mais detalhes da forma como foram realizados os testes para prestar esclarecimentos aos consumidores.
As marcas Valedourado e Boa Vida também questionam o método aplicado para os testes. Procurados pelo G1, os responsáveis pelas marcas Marajoara e Regina não foram localizados.
Rotulagem
A empresa Betânia, que foi reprovada no teste da rotulagem, também divulgou nota à imprensa sobre o resultado do teste. “A rotulação das embalagens dos leites UHT da marca já foram modificadas, aguardando apenas a finalização do processo de impressão para serem lançadas no mercado.”
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