quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Norte-americano denuncia espionagem dos EUA na Bolívia


A Bolívia decretou "persona non Grata", por delito de espionagem, Vincent Cooper, um funcionário de segurança da Embaixada dos EUA em La Paz. O caso veio a público por meio da denúncia de John Alexander Van Schaick, um jovem norte-americano que participou do programa de intercâmbio da organização Fullbright na Bolívia. Schaick revelou que Vincent Cooper pediu aos voluntários do programa que eles deveriam reportar os endereços e as atividades de qualquer médico ou trabalhador cubano ou venezuelano que encontrassem.
O governo boliviano também apresentou à justiça uma queixa contra Cooper por espionagem e revelação de segredos. "O embaixador (americano Philip Goldberg) foi convocado pelo chanceler (David Choquehuanca) para essa quarta-feira (12), disse o escritório de imprensa do ministério de Relações Exteriores, sem dar maiores detalhes.
Van Schaick afirmou que o assessor de segurança da legacia americana, Vincent Cooper, lhe sugeriu que espionasse cidadãos cubanos e venezuelanos. O presidente Morales e vários membros de seu governo protestaram sobre o incidente, que se soma às inúmeras controvérsias entre os dois países, como acordos comerciais e proximidade de La Paz com o Irã.
Em sua primeira reação, o mandatário declarou que Copper era persona "não desejável", apesar da chancelaria não especificar seu o termo utilizado pelo chefe de Estado implicavam na declaração de ''persona non grata'' e, por tanto, sua expulsão.
A Casa Branca, através do departamento de Estado em Washington e de sua embaixada em La Paz, negou que tenha pedido aos funcionários que participem de serviços de inteligência.
Da redação, com informações do blog Na Periferia do Império

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