Homem é acusado de manter jovem acorrentada em Goiás
A vítima diz que ficou presa em um porão durante dois anos.Suspeito, de 61 anos, está foragido.
A polícia de Luziânia (GO), cidade a 70 km de Brasília, procura um homem de 61 anos, acusado de manter uma jovem acorrentada em um porão por dois anos. A vítima teria ficado em cárcere privado por cinco anos. Ele teria enclausurado uma adolescente de 19 anos na casa que fica no fundo do bar de que é proprietário, na periferia da cidade. O suspeito está foragido. A vítima contou que sofre abusos do homem desde que tinha 10 anos, época em que pedia dinheiro na rua. "Abusou de mim e me ameaçou. Se eu não voltasse, ele ia me buscar e matar a minha família", revelou a jovem.
Ameaças
De acordo com a polícia, a garota afirmou que engravidou aos 13 anos. Quando a família descobriu, mudou para Samambaia, no Distrito Federal. A mãe da vítima foi assassinada quatro meses depois da mudança. O acusado passou, então, a ameaçar as irmãs dela. Com medo, a jovem seguiu com ele e levou a filha recém-nascida. Ela disse à polícia que ficava trancada em casa, sem contato com outras pessoas. Contou também que teve outro filho com o acusado. A delegacia localizou o registro de nascimento da criança, no Hospital Regional de Luziânia. De acordo com a vítima, o homem teria confessado que matou o próprio filho. Hoje, a criança teria 2 anos. "Ele falou que matou a minha mãe e o meu filho. Meu pai está desaparecido, ninguém sabe dele", acrescentou a jovem.
Fuga
Ela só conseguiu escapar da casa onde estava no dia 6 de fevereiro, porque o acusado foi baleado em uma briga de bar e saiu em busca de atendimento. Com a ajuda da vizinha, a vítima procurou a delegacia. Segundo a polícia, a adolescente ficou acorrentada em um porão durante dois anos, o que já caracteriza cárcere privado. No local, além da corrente, havia lâmpadas vermelhas, um colchão e uma rede. A polícia disse que a jovem permaneceu presa no período em que estava grávida do segundo filho. Em outro cômodo, foi encontrado material pornográfico. “Nós vamos fazer esse levantamento para verificar se houve isso. Já há investigações no sentido de localizá-lo e prendê-lo”, garantiu a delegada Dilamar Castro.
Ameaças
De acordo com a polícia, a garota afirmou que engravidou aos 13 anos. Quando a família descobriu, mudou para Samambaia, no Distrito Federal. A mãe da vítima foi assassinada quatro meses depois da mudança. O acusado passou, então, a ameaçar as irmãs dela. Com medo, a jovem seguiu com ele e levou a filha recém-nascida. Ela disse à polícia que ficava trancada em casa, sem contato com outras pessoas. Contou também que teve outro filho com o acusado. A delegacia localizou o registro de nascimento da criança, no Hospital Regional de Luziânia. De acordo com a vítima, o homem teria confessado que matou o próprio filho. Hoje, a criança teria 2 anos. "Ele falou que matou a minha mãe e o meu filho. Meu pai está desaparecido, ninguém sabe dele", acrescentou a jovem.
Fuga
Ela só conseguiu escapar da casa onde estava no dia 6 de fevereiro, porque o acusado foi baleado em uma briga de bar e saiu em busca de atendimento. Com a ajuda da vizinha, a vítima procurou a delegacia. Segundo a polícia, a adolescente ficou acorrentada em um porão durante dois anos, o que já caracteriza cárcere privado. No local, além da corrente, havia lâmpadas vermelhas, um colchão e uma rede. A polícia disse que a jovem permaneceu presa no período em que estava grávida do segundo filho. Em outro cômodo, foi encontrado material pornográfico. “Nós vamos fazer esse levantamento para verificar se houve isso. Já há investigações no sentido de localizá-lo e prendê-lo”, garantiu a delegada Dilamar Castro.









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