terça-feira, 7 de outubro de 2008

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Terça-feira, 7 de Outubro de 2008

Quem financia a campanha milionária
de Gilberto Kassab - o louco?

PT e Jaques Wagner saem
fortalecidos na Bahia

As eleições municipais, em Salvador, têm dois grandes vencedores: o PT e o governador Jaques Wagner. Novamente a militância de um partido de massas, o maior do Brasil, fez a diferença. O candidato Walter Pinheiro iniciou tardiamente a campanha - foi o último a colocar o bloco na rua -, partindo de um percentual irrisório, algo em torno de 5% na preferência popular, e conseguiu chegar ao segundo turno, desbancando o democrata ACM Neto. Este, além da herança política nada desprezível do avô, Antonio Carlos Magalhães, contava com o apoio de dois ex-governadores e outros políticos de considerável expressão no Estado.

Adversário de Pinheiro no segundo turno, o atual prefeito João Henrique demonstrou relativo esgotamento de sua liderança. Afinal, depois de quatro anos à frente do governo municipal, para o qual foi eleito com 74% dos votos, conseguiu superar Pinheiro, que nunca antes pleiteou o cargo, por uma margem de cerca de 10 mil votos, o que é muito pouco. Sinal claro de que a população continua buscando novos caminhos para a cidade e não está satisfeita com a atual administração. Terra Magazine.

A Mídia Golpista não reconheceu a derrota do clã ACM e continua manipulando o povo baiano.

Votação de Kassab embaralha o quadro
A surpreendente votação do demo Gilberto Kassab, que desafiou todas as pesquisas de opinião e venceu o primeiro turno na capital paulista por reduzida margem de diferença frente à petista Marta Suplicy, embaralhou a análise do resultado global das eleições municipais. Pelo peso político e econômico de São Paulo, o resultado deste segundo turno interferirá, sobremaneira, no quadro nacional. Na prática, ele terá um impacto decisivo na sucessão presidencial de 2010. O ex-PFL foi um dos partidos que mais saiu chamuscado da eleição – perdeu em Salvador, que as pesquisas apontavam como vitória certa; colheu um resultado pífio no Rio de Janeiro, onde administrava a cidade e ficou em sexto lugar; e não fez nenhum outro prefeito nas capitais. O DEM estaria condenado à morte, coroando seu acelerado encolhimento nas últimas eleições. Isto pode mudar caso se confirme o crescimento de Kassab e ele vença a disputa em São Paulo.

Laranja de José Serra - Quem mais festeja a vitória parcial de Kassab, além dos próprios líderes do ressuscitado demo, é o governador José Serra. Em decorrência do seu projeto presidencial, o grão-tucano apadrinhou o atual prefeito da capital paulista e fritou o candidato do seu próprio partido. Geraldo Alckmin foi abandonado e traído de maneira cruel, ficando sem o apoio da maioria dos vereadores tucanos e sem estrutura material para a batalha. Serra quase não deu as caras na campanha de Alckmin. Só na última hora, a direção nacional do PSDB soltou uma nota de apoio a Alckmin. “Agora, que se dane a resolução”, reagiu, enraivecido, o candidato traído. Ele só teve incentivo e apoio ativo do outro presidenciável tucano, o governador Aécio Neves, que visitou várias vezes a cidade. Na queda de braço com o implacável José Serra, o mineiro sofreu uma dura derrota e viu seu projeto presidencial minguar. Com seu lance arriscado, Serra alavancou o seu projeto presidencial.

Diferentes biografias e gestões - A disputa do segundo turno em São Paulo terá duas componentes decisivas. Em primeiro lugar, qual será o futuro de uma das maiores megalópoles do planeta. Neste quesito, Marta Suplicy precisará evidenciar as diferenças de biografias e de modo de administrar a cidade. Kassab se beneficiou do crescimento da economia e da arrecadação para defender a continuidade da sua gestão – fato que garantiu a reeleição da maioria dos atuais prefeitos. Mas, na prática, ele fez uma administração sem brilho, conservadora e elitista, reduzindo investimentos nas áreas sociais. A excelente votação de Marta Suplicy, principalmente na periferia da capital, mostra que ela tem força, que a população reconhece sua prioridade no tratamento das questões sociais e suas idéias inovadoras em várias áreas. Ainda na abordagem local, Marta deverá mostrar que tem biografia mais sintonizada com o pólo dinâmico do país. Kassab representa o velho, apesar da maquiagem marqueteira. Sempre esteve vinculado ao malufismo e foi secretário do prefeito Celso Pitta, que levou a capital ao caos. O seu governo está loteado entre políticos conservadores e fisiológicos.

Prévia da sucessão presidencial - A outra componente será nacional. O resultado eleitoral em São Paulo terá impacto determinante na disputa sucessória de 2010. Na prática, o segundo turno será uma prévia da disputa entre José Serra e o candidato ou candidata do presidente Lula. O governador, que desapareceu da capital no primeiro turno, montará aqui seu principal palanque nesta rodada. O presidente Lula também precisará fazê-lo, não terá como se omitir nesta batalha. Uma vitória de Kassab, o laranja de José Serra, colocará em risco o avanço do projeto mudancista colocado em prática pelo governo Lula. Altamiro Borges.

Comentário do Editor: Eu não acredito como Altamiro Borges coloca "que o resultado deste segundo turno interferirá, sobremaneira, no quadro nacional. Na prática, ele terá um impacto decisivo na sucessão presidencial de 2010." O resultado das eleições municipais em São Paulo não favoreceu o presidente Lula, e ganhou a disputa presidencial em 2006. Pelo crescimento da base aliada nessas eleições, o presidente Lula saiu fortalecido e poderá influenciar na eleição de DILMA em 2010.

Mídia Tucana ofusca a brilhante vitória do Partido dos Trabalhadores e só fala em "crise" na tentiva de gerar pânico no Brasil.

PT cresce com a vitória de aliados

Para o ministro José Pimentel, o crescimento do partido foi além do planejado para as últimas eleições municipais.
Para além da vitória da prefeita Luizianne Lins em Fortaleza, o que deixou otimista, e em estado de graça os aliados dela, foi o resultado alcançado no Estado do Ceará, não só pelo PT, mas pela coalizão que tem como líderes, o governador Cid Gomes e o presidente Lula. Se a vitória na Capital foi um trunfo inicial, em 2004, como destaca o deputado federal Eudes Xavier (PT), já se fala em nova ´hegemonia política´ no Ceará. Para o ministro José Pimentel, o resultado das urnas foi além do planejado.

Oligarquia -
Em âmbito estadual, a análise do parlamentar é otimista. ´O PT conseguiu reeleger todos os nove prefeitos agora em 2008. Em Acaraú nós quebramos uma oligarquia, em Juazeiro (do Norte) da mesma forma, de maneira que esse novo desenho político nos coloca firmes entre os maiores partidos do Estado´, comemorou o parlamentar, complementando: ´o PT sai desta eleição unificado e vitorioso, podendo ajudar o presidente Lula e o governador Cid Gomes em todos os níveis da administração´.

Planejamento
- O ministro da Previdência Social, José Pimentel, em um apanhado geral sobre o desempenho do seu partido no Brasil, na noite de domingo, quando alguns votos ainda estavam sendo contabilizados, disse que o resultado das urnas foi acima do planejado. ´O desempenho foi muito bom. Conseguimos aumentar nosso número de prefeitos tanto em cidades de grande porte, como também os menores municípios onde não tínhamos um grande número. Foi uma eleição histórica e muito significativa para o grupo liderado pelo presidente Lula, por mostrar a força do bom Governo que Lula vem fazendo´. Fonte: Diário do Nordeste.

OS GRANDES DERROTADOS

LUSTOSA DA COSTA COMENTA:

O PT à frente - PT sai como o partido mais votado de todo o País, apesar de a imprensa, contra toda evidência, convocar políticos de oposição para proclamar a derrota de Lula e afirmar que a onda vermelha amarelou. O Partido dos Trabalhadores cresceu muito em São Paulo e não apenas nas regiões pobres e atrasadas do Nordeste. No Ceará, conquistou, brilhantemente, as Prefeituras de Fortaleza, Juazeiro do Norte e Quixadá, aumentando o cacife para indicar o postulante ao Senado, na chapa do governador Cid Gomes.

Perdas - Eleição não se discute. A não ser os golpistas. José Serra esfrangalhou o PSDB, mas impôs a vitória de seu inexpressivo candidato, apresentado pelo PFL, à Prefeitura e apoiado, publicamente, por seu colega de Minas, Aécio Neves. Que, por sinal, tinha como favas contadas o triunfo do candidato do governador Aécio Neves e se decepcionou. Seu candidato, ameaçado, de perto, pelo poder de comunicação do candidato do PMDB, vai para o segundo turno em Belo Horizonte como o PT de Marta Suplicy.

Direita - Vitória do conservadorismo foi a ascensão de Fernando Gabeira à disputa do governo do Rio, derrotando o senador Marcelo Crivella, candidato apoiado pelo governo federal.

Namoro com Lula - Apesar de dizerem que Lula não influiu na eleição, ninguém quis hostilizá-lo, nos comícios. Muito pelo contrário. Fernando Gabeira somente cresceu perante o eleitorado, após fazer-lhe afagos e negar ser contra ele em Salvador, ACM Neto, perdeu o pleito, cabendo lhe ser o síndico da falência de seu grupo político, após haver feito o possível e impossível para negar ser de oposição radical a Lula. Ninguém se elegeu, hasteando bandeira de oposição ao governo central. Nem poderia ante os altos índices de popularidade do presidente da República e de seu partido. Lustosa é jornalista do Diário do Nordeste e reside em Brasília.

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