HOJE NAS GOLPISTAS.

MERCADO FINANCEIRO

Maior quebra da história causa pior dia nas Bolsas desde o 11/9

Os mercados globais tiveram ontem um dos piores dias desde os atentados de 11 de setembro de 2001 e do estouro da bolha da internet. O pessimismo seguiu o final de semana que culminou no fim da história independente do Lehman Brothers e do Merrill Lynch, respectivamente quarto e terceiro maiores bancos de investimento dos EUA. A reorganização dos bancos de investimento e a possibilidade de quebra da AIG (American Internacional Group), a maior seguradora do mundo e parceira no Brasil do Unibanco, levaram ao maior movimento de aversão ao risco desde que estourou a crise das hipotecas "subprime" (segunda linha), em meados de 2007.

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MEDO DO EFEITO DOMINÓ

Quebra de banco nos EUA faz mercado global desabar

O Índice Dow Jones, o mais importante da Bolsa de Nova York, registrou ontem a maior queda em termos de pontuação desde o atentado terrorista ao World Trade Center (WTC). A perda de 504 pontos representou uma desvalorização de 4,42%. A Nasdaq recuou 3,60% e o Índice S&P 500, que reúne as principais indústrias dos EUA, caiu 4,71%, a maior baixa porcentual desde 11 de setembro de 2001. O mercado asiático, que não funcionou ontem por causa de um feriado, abriu nesta madrugada com pesadas baixas. A Bolsa de Tóquio caía 4,5% logo no início do pregão A liquidação no mercado foi alimentada pelo pedido de recuperação judicial do banco de investimentos Lehman Brothers e pela urgência da gigante de seguros American International Group (AIG) de levantar capital para conter a deterioração de seu valor de mercado. Além disso, o banco de investimentos Merrill Lynch, o 3º maior do setor, concordou em ser vendido ao Bank of America (BofA) por US$ 50 bilhões.

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PÂNICO GLOBAL

O 15/9 da economia mundial

Investidores entraram em pânico com a rápida mudança no cenário financeiro ontem quando o Estado de Nova York socorreu a seguradora American International Group (AIG), o Bank of America começou a incorporar o Merrill Lynch e o Lehman Brothers, o quarto maior banco dos EUA, com 158 de história, foi de vez para o buraco. O índice Dow Jones despencou mais de 500 pontos, fechando em baixa de 4,4% ou 504,48 pontos. Em Wall Street, o índice da Standard & Poor 500 fechou em baixa de 4,6%, e o Nasdaq caiu 4,6%. Índices em Londres, Berlim, e Paris caíram 4% e quase 3% em Frankfurt. No Brasil, a Bovespa tombou 7,59%. A Bolsa de Nova York teve a sexta maior queda em pontos da sua história e a pior desde o 11 de Setembro de 2001.

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TEMA DO DIA

Crise bancária nos EUA volta a nocautear as bolsas em todo o mundo

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em forte baixa nesta terça-feira, dando seqüência às perdas do dia anterior , como acontece nos mercados internacionais, devido aos sinais de agravamento da crise no setor financeiro americano. Os bancos centrais continuam injetando um grande volume de recursos nos mercados pelo segundo dia consecutivo, para tentar conter os ânimos. Há uma expectativa que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) anuncie uma redução da taxa de juros. Por volta das 10h30, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de São Paulo, operava em baixa de 3,90% a 46.529 pontos. O dólar, por sua vez, subia 2,49% a R$ 1,854. O Risco Brasil avançava 12% a 346 pontos, sinalizando a preocupação dos investidores com a repercussão da crise no país. Em Nova York, o indicador industrial Dow Jones caía 1,08%, o Nasdaq, das ações de tecnologia perdia 1,04% e o S&P500 recuava 1,44%. A cotação do petróleo leve registrava variação negativa de 4,03% a US$ 91,85.

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PROJETO DE LEI

Lula sancionará Política de Turismo

O projeto de lei que cria a nova Política Nacional de Turismo, aprovado pelo Congresso, deverá ser sancionado nesta semana pelo presidente Lula. Segundo o texto da proposta, o objetivo é fazer do turismo, "uma forma de movimentação econômica" capaz de gerar mais empregos, renda e receitas públicas, propiciando desenvolvimento econômico e social, com foco para a exploração da diversidade cultural brasileira e a preocupação com a preservação da biodiversidade. Depois de regulamentada pelo Ministério do Turismo, a PNT sujeitará a multas de até R$ 3 milhões para o descumprimento das normas estabelecidas para o exercício da atividade.

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FURACÃO

A pior crise desde 11/9

Um furacão varreu o mercado global e provocou queda generalizada das bolsas de todo o mundo. O anúncio de concordata feito pelo Lehman Brothers, quarto maior banco de investimento dos Estados Unidos, espalhou uma onda de nervosismo e incerteza no sistema financeiro. A Bolsa de São Paulo amargou uma queda de 7,59% — a maior desde os ataques às Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001. O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse que o país está preparado para enfrentar um cenário internacional adverso. Mas o discurso apaziguador não conteve o receio do mercado: o dólar fechou o dia cotado a R$ 1,81 e o risco-país também subiu 15%, passando de 268 para 309 pontos.

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