Ônibus espacial Atlantis é lançado em Cabo Cañaveral
O ônibus espacial americano Atlantis foi lançado nesta quinta-feira (7) a partir de Cabo Cañaveral (EUA) com sete astronautas a bordo, entre eles um francês e um alemão, para transportar um laboratório europeu à Estação Espacial Internacional.Trata-se do primeiro vôo de um ônibus espacial em 2008. O Atlantis, que foi lançado às 17h45 (horário de Brasília) devia inicialmente ser lançado no início de dezembro. Depois de duas tentativas, a Nasa (Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço , na sigla em inglês) havia cancelou a missão no fim de 2007 devido a um problema elétrico que afetava o reservatório externo de hidrogênio líquido.Pouco mais de um minuto depois de ter sido lançado, o Atlantis já havia atingido a velocidade de 6 mil km/h. Menos de nove minutos após seu lançamento, o Atlantis já havia atingido a órbita terrestre. Os dois foguetes auxiliares se separaram como previsto dois minutos depois do lançamento. Eles caíram no Atlântico, onde serão recuperados e reutilizados.
MISSÃO - O envio do laboratório europeu Columbus à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) representa a possibilidade do continente ampliar conhecimentos em biologia e física além de preparar futuras missões tripuladas a Marte.O Columbus, primeiro laboratório europeu no espaço, será intalado na ISS e terá uma vida útil de dez anos. Ele será o cenário de múltiplos experimentos em condições de gravidade quase nula. Os dois primeiros experimentos serão de biologia e física de fluidos, em mini-laboratórios dentro do módulo espacial, explicou no fim de 2007 o astronauta francês Léopold Eyharts, que será responsável pelo acoplamento do Columbus na ISS."Há experimentos nos quais os astronautas não intervirão mais depois da fase de instalação", revelou Eyharts. É o caso da Solar, uma plataforma com três instrumentos que estudará a radiação solar, e da EuTEF, uma plataforma que abrigará sete experimentos e servirá para analisar a reação deles a curto e longo prazo diante dos raios ultravioletas.Em outra experiência, os astronautas precisarão intervir de fato. Nela, os especialistas serão, inclusive, usados como cobaias para estudar o comportamento do corpo humano neste estado de microgravidade."Parece que uma região do cérebro é especificamente dedicada à gravidade", explicou Hélène Benaim, do CADMOS (Centro francês de Ajuda ao Desenvolvimento de Atividades em Gravidade Nula e das Operações Espaciais). Estas experiências podem servir para preparar futuras missões de longa duração em Marte.A Nasa espera completar a estação orbital antes de 2010, data prevista para a retirada da frota de ônibus espaciais. Estados Unidos, Rússia, Canadá, Japão e dez países europeus cooperam para a construção da ISS, a maior e mais cara estrutura realizada pelo ser humano no espaço.Construída como um gigantesco quebra-cabeças em órbita, a ISS é um terreno de experimentos único para as ciências da vida e da matéria e também é uma plataforma de observação da Terra e do Universo.
MISSÃO - O envio do laboratório europeu Columbus à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) representa a possibilidade do continente ampliar conhecimentos em biologia e física além de preparar futuras missões tripuladas a Marte.O Columbus, primeiro laboratório europeu no espaço, será intalado na ISS e terá uma vida útil de dez anos. Ele será o cenário de múltiplos experimentos em condições de gravidade quase nula. Os dois primeiros experimentos serão de biologia e física de fluidos, em mini-laboratórios dentro do módulo espacial, explicou no fim de 2007 o astronauta francês Léopold Eyharts, que será responsável pelo acoplamento do Columbus na ISS."Há experimentos nos quais os astronautas não intervirão mais depois da fase de instalação", revelou Eyharts. É o caso da Solar, uma plataforma com três instrumentos que estudará a radiação solar, e da EuTEF, uma plataforma que abrigará sete experimentos e servirá para analisar a reação deles a curto e longo prazo diante dos raios ultravioletas.Em outra experiência, os astronautas precisarão intervir de fato. Nela, os especialistas serão, inclusive, usados como cobaias para estudar o comportamento do corpo humano neste estado de microgravidade."Parece que uma região do cérebro é especificamente dedicada à gravidade", explicou Hélène Benaim, do CADMOS (Centro francês de Ajuda ao Desenvolvimento de Atividades em Gravidade Nula e das Operações Espaciais). Estas experiências podem servir para preparar futuras missões de longa duração em Marte.A Nasa espera completar a estação orbital antes de 2010, data prevista para a retirada da frota de ônibus espaciais. Estados Unidos, Rússia, Canadá, Japão e dez países europeus cooperam para a construção da ISS, a maior e mais cara estrutura realizada pelo ser humano no espaço.Construída como um gigantesco quebra-cabeças em órbita, a ISS é um terreno de experimentos único para as ciências da vida e da matéria e também é uma plataforma de observação da Terra e do Universo.
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